sábado, 17 de maio de 2014

Referências Metodológicas para Mapeamento de Riscos Naturais na Amazônia: mapeando vulnerabilidades




Procurando referencias metodológicas para mapeamento de áreas de riscos naturais?

Conheça o excelente trabalho produzido pelo amigo Orleno Marques e equipe, intitulado de Referências Metodológicas para Mapeamento de Riscos Naturais na Amazônia: mapeando vulnerabilidades, que também possui como autores:

Claudio Szlafsztein (UFPA)
Heliandro Maia (GTZ)
Luis Henrique Piva (GTZ)
Marcos Estevan Del Prette (MMA)
Paul-Gregor Fischenich (GTZ)
Flavio Altiere (SIPAM)



Desfrute deste material e boa leitura!

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

EVOLUÇÃO TECNOLOGICA


O "drone" da década de 1920
Foto: O "drone" da década de 1920

Nicola Tesla havia realizado experimentos com veículos controlados por rádio já em 1898, logo esta possibilidade era conhecida e aplicável.

Numa tentativa britânica de desenvolver aviões não tripulados com finalidade bélica, testes passaram a ser realizados desde o fim da Primeira Guerra Mundial. O aparelho conhecido como "Bug" foi experimentado para verificação de sua viabilidade, no entanto os resultados iniciais não agradaram porque o índice de quedas e a incapacidade de reprogramação de rota quando a máquina estava voando acabaram revelando que se tratava de um recurso de alto custo para efeitos que não atendiam às expectativas.

Paralelamente outra tecnologia em teste acabou sendo muito mais eficiente e barata. Esta alternativa produzida com cuidado pelos alemães era o foguete teleguiado, que aprimorou a capacidade ofensiva e destrutiva por meio de melhorias técnicas e testes continuados.
Nicola Tesla havia realizado experimentos com veículos controlados por rádio já em 1898, logo esta possibilidade era conhecida e aplicável.

Numa tentativa britânica de desenvolver aviões não tripulados com finalidade bélica, testes passaram a ser realizados desde o fim da Primeira Guerra Mundial. O aparelho conhecido como "Bug" foi experimentado para verificação de sua viabilidade, no entanto os resultados iniciais não agradaram porque o índice de quedas e a incapacidade de reprogramação de rota quando a máquina estava voando acabaram revelando que se tratava de um recurso de alto custo para efeitos que não atendiam às expectativas.

Paralelamente outra tecnologia em teste acabou sendo muito mais eficiente e barata. Esta alternativa produzida com cuidado pelos alemães era o foguete teleguiado, que aprimorou a capacidade ofensiva e destrutiva por meio de melhorias técnicas e testes continuados.

CBERS - 3 FRACASSA

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) confirmou na manhã desta segunda-feira (9) o fracasso no lançamento do satélite Cbers-3, ocorrido nesta madrugada. De acordo com o Inpe, o satélite não foi posicionado na órbita prevista devido a uma falha de funcionamento do veículo lançador durante o voo. Engenheiros chineses responsáveis pela construção do veículo estão avaliando as causas do problema e o possível ponto de queda.
 Satélite CBERS (Foto: Editoria de Arte/G1)


O satélite Cbers-3, lançado na madrugada desta segunda-feira (9) da base chinesa de Taiyuan, a 760 km de Pequim, custou R$ 160 milhões ao governo brasileiro.


O foguete Longa Marcha 4B decolou normalmente e todos os estágios para liberação do equipamento na órbita tinham funcionado, incluindo o mais crítico, que é a abertura dos painéis solares – essencial para manter a bateria do Cbers-3 carregada. Pela manhã, o  coordenador de aplicações do Programa Cbers do Inpe, José Carlos Neves Epiphanio, já admitia que as chances de sucesso na operação eram mínimas, pois o instituto não havia conseguido estabelecer contato com o satélite.
De acordo com nota do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), foi convocada uma reunião extraordinária do comitê conjunto de coordenação do programa CBERS, para esta terça-feira, (10) na China, da qual participarão representantes de todas as partes envolvidas no projeto. Na reunião serão debatidas as causas da falha no lançamento e os próximos passos do programa.
Atraso na produção
O lançamento aconteceu três anos após a data prevista inicialmente pelo Inpe, que desenvolveu o projeto em parceria com a Cast.

O Cbers-3 foi projetado com quatro câmeras, de diferentes resoluções e capacidade de captação, responsáveis por coletar imagens com maior qualidade de atividades agrícolas e contribuir com o monitoramento da Amazônia, auxiliando no combate de possíveis desmatamentos ilegais e queimadas – foco de projetos ligados também ao Ministério do Meio Ambiente, como o Prodes e o Deter.
Dificuldades para criar novas tecnologias espaciais, consideradas complexas, atrasaram o programa, segundo o diretor do Inpe, Leonel Perondi, que está no país asiático e acompanhou o envio do satélite ao espaço.
O objetivo do Cbers-3 seria preencher um vácuo deixado pelo Cbers-2B, que encerrou suas atividades em 2010. Desde então, o programa sino-brasileiro ficou sem equipamentos para fornecer imagens aos países parceiros. Também foram lançados o Cbers-1 e Cbers-2, que já não funcionam.
O Brasil tem 50% de participação no novo equipamento. Antes, a participação no desenvolvimento de satélites com a China era de 30%.
Fonte: G1

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Entrevista: Antônio Guerra fala sobre erosão

A erosão é um fenômeno no qual as partículas do solo são desagregadas por agentes externos, como chuvas, ventos, águas do rio ou pela ação do homem. Segundo o Portal da Educação, o Brasil perde anualmente aproximadamente 1 bilhão de toneladas de solos por conta da erosão.
Convidamos o Antonio Guerra, coordenador do Laboratório de Geomorfologia Ambiental e Erosão dos Solos (Lagesolos) da UFRJ, para aprofundar este tema. Confira a entrevista abaixo e descubra como este processo afeta o ambiente!
Comunitexto: A erosão é um processo natural e o senhor menciona em seu livro que trouxe benefícios para o Rio Nilo. No Brasil existem casos semelhantes?
Antonio Guerra: Sim, a erosão é um processo natural e existem benefícios para o Rio Nilo, porque os sedimentos orgânicos e inorgânicos que se depositam todos os anos dão maior fertilidade às suas planícies. No caso brasileiro isso ocorre em diversos rios, sendo o mais conhecido deles o Rio São Francisco, em especial no trecho entre as cidades de Juazeiro (Bahia) e Petrolina (Pernambuco), separadas pelo Rio São Francisco. Essa área de agricultura irrigada é bem conhecida pelo plantio de uva, manga, côco, goiaba e frutas de um modo geral. Alem dos processos naturais que dão origem à erosão, existe também a ação do homem que acelera esses processos e dão origem a uma série de problemas, como veremos mais adiante nessa entrevista.
CT: Como se pode caracterizar uma erosão descontrolada? Existe uma medida para definir?
AG: Essa forma de erosão, que é muito estuda pelos especialistas, é também chamada de erosão acelerada, onde o homem tem um papel importante porque, de acordo com o uso e manejo dos solos, podem causar essas formas erosivas, que são mais conhecidas por ravinas e voçorocas, feições lineares, que retiram toneladas de sedimentos dos solos e acabam levando esses sedimentos para rios, reservatórios e lagos.
CT: Existem inúmeros fatores que causam estas erosões, principalmente provocados pela ação do homem. No Brasil, qual o senhor considera mais grave?
AG: Os fatores que causam erosão podem ser divididos em dois grandes grupos: de ordem natural, como os tipos de solos, a intensidade e quantidade de chuvas, as características das encostas e a cobertura vegetal. De um modo geral, mesmo acontecendo erosão em terras não cultivadas, ela geralmente não é tão intensa, quanto nas áreas com agricultura e pecuária, onde o uso inadequado do solo, sem práticas conservacionistas, causa quase sempre ravinas e voçorocas, alem do que chamamos de erosão laminar, que pode retirar muitas toneladas de solo por hectar, comprometendo a fertilidade natural dos solos, tornando pobres e quase estéreis, se nada for feito para reverter esse quadro.
CT: Quais são os danos mais imediatos e outros que surgem em longo prazo por uma ação erosiva não natural?
AG: Os danos imediatos são a própria perda do solo, limitando o espaço físico para cultivar e criar animais, em especial onde foram formadas grandes voçorocas. A médio e longo prazo a perda de fertilidade natural praticamente inviabiliza a agricultura, a menos que sejam repostos os nutrientes perdidos, através de adubação química e orgânica. A erosão é uma forma de degradação dos solos, que causa danos, não só nas áreas atingidas diretamente por esses processos geomorfológicos, mas também em áreas situadas fora das áreas atingidas, porque os sedimentos retirados das feições erosivas acabam assoreando rios, lagos, baias e reservatórios, através do transporte e deposição de sedimentos.
CT: Em sua obra, o senhor menciona que voçorocas acabam se tornando pontos turísticos. Onde isso ocorre? O senhor pode contar mais sobre isso?
AG: No caso dos pontos turísticos, as voçorocas se tornam como tais, de forma indevida, porque a população, por exemplo, no litoral do Ceará e em outros pontos do litoral brasileiro, onde as voçorocas ocorrem muito próximas do mar, as pessoas acabam usando o topo das voçorocas como atração turística, bem como a base das mesmas. Só que pequenos deslizamentos que ocorrem nas bordas das voçorocas, podem causar danos a esses locais usados inadvertidamente como ponto turístico.
CT: Uma área muito degradada, com uma voçoroca, por exemplo, pode ser completamente recuperada? Em quais casos é possível a recuperação? E em quais não é?
AG: A recuperação das voçorocas é, na maioria das vezes, possível, sendo que existem diversas técnicas para que isso aconteça. Uma delas é a utilização de biotexteis, colocadas nas paredes das voçorocas, bem como no fundo das mesmas, em conjunto com matéria orgânica e sementes para o desenvolvimento de plantas que irão recuperar, gradativamente, esses ambientes degradados. A recuperação é possível praticamente em todos os casos, onde houver interesse e disponibilidade financeira e técnica para tal. Em locais onde as voçorocas atinjam grandes profundidades, geralmente mais de 15 ou 20 metros e o custo para sua recuperação seja muito elevado. não que seja impossível a recuperação, mas ela é deixada em segundo plano por esses motivos, em especial se forem em áreas muito remotas, sem grande interesse econômico, ou onde a relação custo-benefício não seja vantajosa.
CT: Existem leis que garantam a preservação de ambientes para que isso não ocorra? Se sim, são eficazes? 
AG: As leis existem. Em especial nos locais que são Áreas de Preservação Permanentes, também conhecidas por APP, que correspondem aos topos de morros, encostas com declividade superior a 45 graus e margens de rios. Como muitas vezes essa legislação não é cumprida, então o surgimento de erosão acelerada nessas áreas, é só uma questão de tempo. O respeito à legislação garante a proteção dessas áreas, sendo bem mais difícil ocorrerem processos de erosão acelerada. Mas mesmo onde a legislação não proteja os ambientes, ela pode ocorrer devido à combinação de fatores de ordem natural e do uso e manejo do solo, como dito anteriormente, nessa entrevista.
Tudo a ver
Antonio Jose Teixeira Guerra e Maria do Carmo Oliveira Jorge, ambos integrantes do Laboratório de Geomorfologia Ambiental e Erosão dos Solos (Lagesolos) da UFRJ, organizaram um livro que aborda os temas desta matéria para a Oficina de Textos.
O livro Erosão e Movimentos de Massa: Recuperação de Áreas Degradadas e Prevenção de Acidentes será lançado em breve e contará com capítulos que abordam recuperação de áreas com técnicas de bioengenharia, prevenção de acidentes, o papel das geotecnologias na identificação de feições erosivas e de movimentos de massa, o papel do clima nos estudos de prevenção e diagnostico de erosão dos solos e movimentos de massa e muitos outros.
O título ainda está no prelo, portanto, fique de olho em nossos futuros lançamentos!

Fonte: COMUNITEXTO

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Seleção de municípios críticos a deslizamentos: NOTA EXPLICATIVA


A elaboração dos mapas estaduais e do Brasil para a seleção de Municípios Críticos a Movimentos de Massa, principalmente deslizamentos, visa atender a elaboração e planejamento do Programa de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres do PPA-2012 a 2015, teve como base as informações do número de óbitos fornecidos pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), dados dos Ministérios das Cidades e Integração-Defesa Cívil e da modelagem efetuada pelo Serviço Geológico do Brasil – CPRM.
Esta modelagem utilizou dados em escala regional dos mapas de geodiversidades estaduais, das isoietas totais trimestrais e dados das formas de relevo, incluindo a declividade, as formas das encostas (retilínea, côncava, convexa) e as amplitudes, de forma automática, com base em recursos disponíveis atualmente nos Sistemas de Informações Geográficas a partir de dados do SRTM (Shuttle Radar Topography Mission), resolução de 90 metros. A metodologia proposta utilizou informações de caráter regional onde para cada tema, foram selecionados intervalos considerados significativos para compor uma análise por critérios discriminados além da utilização de informações de pesquisadores, para selecionar áreas suscetíveis a processos de movimentos de massa.



Fonte: CPRM